Prometendo uma história que arrepiaria até seus últimos fios de cabelo, mas trazendo um sobrenatural bem clichê e sem grandes emoções.

Título: Dark House
Autora: Karina Halle
Tradutor: Santiago Nazarian
Páginas: 352
Ano: 2014
Editora: Única
ISBN: 9788567028392
Avaliação:   | Regular.
Sinopse: Há sempre algo fora do normal em Perry Palomina. Embora ela esteja vivendo uma crise ao passar pela síndrome pós-faculdade, assim como qualquer garota de vinte e poucos anos, ela não é o que chamaríamos de comum.Perry possui um passado que prefere ignorar, e há também o fato de que ela consegue ver fantasmas. Tudo isso vem a calhar quando se depara com Dex Foray, um excêntrico produtor que está trabalhando em um webcast sobre caçadores de fantasmas.Dex, que se revela um enigma enlouquecedor, arrasta Perry para um mundo que a seduz e ameaça sua vida. O farol de seu tio é pano de fundo de um mistério terrível, que ameaça a sanidade da moça e faz com que ela se apaixone por um homem que, como o mais perigoso dos fantasmas, pode não ser o que parece.

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Tudo o que a premissa prometia era tão aquilo que eu procurava no momento, que assim que o livro chegou às livrarias nacionais, eu decididamente precisava lê-lo. Terror talvez não seja o gênero certo para colocar o livro, mas classificaria-o como um livro sobrenatural pendendo para o lado romântico. Não sendo cruel, mas um dos sobrenaturais mais fracos que eu já li. 

Perry já enfrentou alguns vários problemas, mas de longe foram tão ruins como os que estão prestes a acontecer com ela. Ao passar um fim de semana na casa do seu tio, um antigo farol abandonado chama sua atenção e quando ela decidi explorá-lo, ela acaba encontrando Dex 
 um cinegrafista que invadiu o farol tentando bisbilhotar atrás de alguma história horripilante. Mas aos poucos, eles começam a ver que o encontro pode não ter sido por acaso, que de uma forma ou outra os dois precisam ficar juntos, que de uma forma ou outra eles precisam ficar juntos para sobreviverem. Mas cada um deles escondem a verdade de um passado medonho e carregam os demônios até os dias de hoje.
Um sentimento assustador tomou conta de mim. Eu me lembrei do sonho que tive. De repente, me senti inexplicavelmente apavorada.
Na minha opinião, o primeiro livro de uma série  ainda mais quando se trata de uma série com muitos livros como esta  deve trazer uma carga eletrizante e surpreendente, para que o leitor se prenda totalmente na história e não consiga mais largar. Que ele fique tão satisfeito, que queira ler todos os outros livros da saga. Mas não foi isso o que aconteceu. A história tem algumas coisas que ficaram bastante absurdas  por mais que seja um sobrenatural/terror  e a protagonista não me conquistou nenhum pouco.

Logo de início a protagonista me deu um sono danado. Eu não conseguia entender a maioria das escolhas que Perry tomava e definitivamente, as atitudes não condiziam com a idade dela, com as responsabilidades que ela tinha. Sem contar na inúmeras vezes que se colocou em perigos desnecessariamente, como por exemplo viajar até o farol com um cara totalmente desconhecido. E ainda fazer ela se apaixonar por um cara que já tem namorado e não dá a mínima para ela, foi totalmente desnecessário. Tediosa e fútil seriam as palavras certas para descrever Perry.

A autora encerrou o livro de uma maneira que me deixou curioso para os próximos volumes. Não posso dizer muito, mas senti que a verdadeira história, o que a autora realmente planejou para a série, vai começar a partir do próximo livro. Posso estar enganado, mas pelo rumo que eu acho que a história irá tomar, senti como se esse livro seria melhor colocado como uma prequel porque definitivamente não funcionou muito bem como o primeiro livro de uma série.
Um galho se quebrou atrás de mim. Eu me virei, pronta para jogar o lampião fedorento no rosto de alguém. Mas não havia ninguém ali.
Claro que essa capa incrível  quem disse mesmo pra não julgar o livro pela capa?  ajudou muito na hora de escolher como uma das minhas próximas leituras. Eu adorei essa capa, condizente com o enredo e com aquele toque sombrio que chama a atenção do leitor. Dez a zero na da edição original! Por dentro, a editora apostou em uma diagramação com folhas amarelas e com margem e fonte de uma tamanho agradável aos olhos  minha visão agradece.

Resumidamente, este livro foi uma pouco frustante. Esperava que fosse uma das leituras que me desse aqueles arrepios e aquele medo de olhar para trás — com receio de encontrar algum tipo de fantasmas , mas não foi isso que aconteceu. A autora divaga por outros pontos que acabam tirando um pouco o foco da narrativa e por mais que ela consiga criar alguns mistérios, não consegue prender a atenção do leitor. Dark House é o primeiro livro da série Experimento o Terror, escrito pela autora canadense Karina Halle. A série é composta por nove livros mais quatro contos. Por mais que o primeiro não tenha sido uma grande leitura, pretendo ler o próximo — quem sabe a autora não evolui?.

SOBRE A AUTORA
Karina Halle é roteirista e jornalista. Publica seus textos, suas entrevistas e suas fotografias em veículos como Consequence of sound, Mxdwn e GoNomade Travel Guides. Embora seus livros mostrem seu amor por todas as coisas escuras, sensuais e ousadas, ela tem um coração absurdamente romântica. Atualmente, ela vive em uma ilha na costa britânica da Colômbia, onde está se preparando para o apocalipse zumbi com o noivo e seu cachorro.

1 comentários:

  1. Acabei de ler o livro, concordo com você, na minha opnião não tem nada de terror, eu o classificaria como um suspense meia boca com um toque de mistério e romance, na verdade eu praticamente me arrenpedi de comprá-lo, o que me chamou a atenção foi o epilógo, sou amante de livros de terror e esse foi como um tapa na cara, apesar do fim ter me deixado de um certo modo curiosa, se eu pudesse o devolvia para a loja, mas a loja não aceita devoluções quando o motivo é decpção delo conteúdo.

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